Mais Colaboração e Menos Isolamento

No Hospital Geral dos Cajueiros, a transformação segue melhorando a cada dia a eficiência no atendimento à população. Um encontro dinâmico entre o Director Clínico, Tomás Fernando, e os médicos expatriados cubanos e russos para redefinir a forma como o hospital organiza os serviços médicos, com um foco claro na colaboração e na ampliação das responsabilidades dos profissionais.

O ponto central dessa mudança é a ampliação das funções dos médicos, principalmente dos especialistas. Antes, muitos estavam limitados às consultas externas, uma prática que não dava conta do fluxo crescente de pacientes. Para o Director Clínico, a solução está na integração dos profissionais e na adopção de uma abordagem colectiva, capaz de fortalecer a resposta do hospital às necessidades da comunidade.

Com a reestruturação proposta, os médicos de diversas especialidades, tanto da cooperação cubana quanto russa, passarão a actuar também nas urgências e no acompanhamento dos pacientes internados, além das consultas externas. O modelo de trabalho será avaliado com base em três critérios principais: actuação nas urgências, consultas externas e acompanhamento dos pacientes internados.

Para facilitar essa mudança, Tomás Fernando encarregar-se-á pessoalmente de elaborar as escalas de trabalho, respeitando as preferências individuais dos médicos em relação à urgência e às enfermarias. “Cada médico terá a possibilidade de escolher os dias em que se dedicará ao atendimento de urgência, além de colaborar na avaliação dos pacientes internados. O objectivo é que todos possam contribuir de maneira mais ampla para o cuidado dos pacientes”, explicou.

A reorganização também prevê a definição de funções específicas para os médicos especialistas. Por exemplo, médicos de otorrinolaringologia e urologia estarão alocados no banco de cirurgia, enquanto os cardiologistas actuarão no banco de medicina. Dessa forma, qualquer equipa de atendimento terá especialistas sempre à disposição para avaliações rápidas e precisas, tornando o atendimento mais eficiente e coordenado.

Com a reestruturação, o hospital também reforça o compromisso com a qualidade do atendimento. Todos os médicos deverão cumprir a carga horária das 8 às 15 horas, como forma de garantir que a instituição tenha profissionais suficientes durante o período de maior demanda e fortalecer o atendimento contínuo aos pacientes.

Tomás Fernando ressaltou, igualmente, o papel fundamental da cooperação internacional, especialmente da cooperação cubana, que tem sido uma grande aliada não só no atendimento médico, mas também na capacitação dos profissionais locais. O Director Clínico clarificou que a presença de médicos cubanos e russos no hospital tem sido essencial para o fortalecimento da equipa e para o desenvolvimento da instituição, criando uma troca de experiências que beneficia directamente os pacientes.

Com a colaboração de médicos e enfermeiros cubanos e russos, o Hospital Geral dos Cajueiros tem conseguido enfrentar os desafios diários de um atendimento que precisa de ser cada vez mais eficiente, ágil e de qualidade. Actualmente, a cooperação cubana conta com profissionais em diversas áreas, como pediatria, medicina interna, otorrinolaringologia, cirurgia, ao passo que o apoio da cooperação russa abrange especialidades como cardiologia, dermatologia e ginecologia-obstetrícia.

Mais Colaboração e Menos Isolamento

No Hospital Geral dos Cajueiros, a transformação segue melhorando a cada dia a eficiência no atendimento à população. Um encontro dinâmico entre o Director Clínico, Tomás Fernando, e os médicos expatriados cubanos e russos para redefinir a forma como o hospital organiza os serviços médicos, com um foco claro na colaboração e na ampliação das responsabilidades dos profissionais.

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Marcelina Joaquim, Directora de Enfermagem do Hospital Geral dos Cajueiros

“A humanidade por trás da enfermagem reflecte-se não apenas no cuidado com o outro, mas também no cuidado com a própria equipa de profissionais de saúde”.
No quotidiano de um hospital, a transformação de vidas vai além do que os olhos podem ver. Por trás das máquinas, medicamentos e diagnósticos, existem histórias de dedicação, de cuidados incansáveis e de profissionais que se tornam pilares fundamentais para a recuperação dos pacientes.”

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