A malária é uma preocupação crescente para a população e um desafio constante para os profissionais de saúde que não se dedicam apenas ao tratamento dos sintomas, mas também na lutam contra a desinformação e o desespero, demonstrando que a consciencialização e a prevenção são armas essenciais nessa guerra contra o mosquito.
No Hospital Geral dos Cajueiros (HGC), essa luta é diária, mas sempre incansável. A unidade hospitalar enfrenta uma realidade alarmante, com a malária continuando a ser a principal causa de óbitos na região.
No primeiro trimestre de 2025, o HGC registou mais de 15 mil casos da doença, afectando pessoas de todas as idades. Apesar do alto número de infectados, a equipa de saúde da instituição mantém seu compromisso inabalável com a recuperação dos pacientes, seguindo rigorosamente os protocolos clínicos estabelecidos para evitar complicações e salvar vidas.
Equipado com os medicamentos necessários para o tratamento da malária e alinhado ao programa nacional de combate à doença, o hospital recebe abastecimentos regulares de medicamentos, garantindo a distribuição equitativa para os pacientes.


O diretor clínico do HGC, Tomás Fernando, alerta sobre os riscos da automedicação e reforça a importância de procurar uma instituição de saúde ao menor sinal de sintomas. “O diagnóstico precoce é fundamental. Só assim conseguimos agir rapidamente e evitar que o quadro clínico se agrave,” destaca ele.