Missa de acção de graças marca dia mundial do doente

Segundo o Calendário Litúrgico Católico, o VI Domingo do Tempo Comum apresenta uma visão mística da saúde, segundo a qual a doença resulta da punição divina, desmistificada por Jesus no Evangelho, que curou o leproso e vários outros doentes e veio para que todos tenham vida e vida em abundância. Entretanto, a tendência de isolar os doentes continua até hoje.

Para saudar o Dia Mundial do Doente, instituído pelo Papa João Paulo II, em 1992, assinalado no passado domingo, 11 de Fevereiro, o Hospital Geral dos Cajueiros abriu as portas para que os utentes pudessem participar da celebração eucarística. A iniciativa dirigida pelo Arcebispo de Luanda, Dom Filomeno do Nascimento Vieira Dias, com a finalidade de aproximar cada vez mais os doentes da presença de Deus, gesto que se traduziu no espírito de amor ao próximo, no HGC foi tornada realidade pela Paróquia de Nossa Senhora das Graças, pertencente à Arquidiocese de Luanda.

Durante a homilia, o Padre Elias de Oliveira recordou aos presentes que Jesus Cristo é o Médico dos médicos e apelou à conservação do amor e do apoio aos doentes, trazendo a ciência como dom de Deus e as unidades sanitárias como locais adequados para acudir às enfermidades. “A doença faz parte da nossa experiência humana. Mas pode tornar-se desumana, se o doente viver no isolamento, no abandono e se não for acompanhado com desvelo e compaixão. O doente é sempre mais importante que a doença”, referiu o sacerdote.

A celebração eucarística, que contou com a participação da Administradora do Distrito Urbano do Cazenga, Laurentina Jacinto, serviu, também, a distribuição de sopa na área de Pediatria.